domingo, 28 de setembro de 2008

A NOVIDADE


Sei que sumi por uns tempos. Mas já voltei.
É que um leitor me fez uma crítica no último post, e me cutucou muito sutilmente - elegante que é - chamando a atenção para a falta de novidades que eu trazia.
Procuro, desde então, novidades para alegrar sua vida. Notícias novinhas em folha, daqui, de lá, de acolá, d´além mar, das produndezas d´alma, do baú de brinquedos, da última publicação, do telejornal,...
Qualquer coisa muito nova prá eu falar aqui.
Não as novidades tecnológicas, farmacêuticas, físico-elétricas, afinal, tenho um estranho defeito que é me interessar muito pelas gentes do mundo.
Por isso escrevo às vezes repetidamente sobre mar e incertezas. Por isso ainda falo de angústias e medos - quando qualquer pessoa que leia o 'da moda' sabe que é só seguir os passos prá acabar já com tudo isso. Pelo menos acabar por uns 4 ou 9 minutos.
Foi aí que fiz um exercício muito meu, procurando a coisa mais nova que eu podia falar, numa associação livre particular que divido aqui com você, não prá ser a palavra final em qualquer assunto - Zeus me livre disso - mas só prá dividir alguma coisa mesmo. Afinal, um mundo só meu não teria muita serventia.
...E achei a maçã.
A boa nova é a maçã!
Aquela frutinha que se coloca entre dois, que faz os homens e as Evas saírem da depressão resignada ao encontro do mundo afora, experimentando tudo, seja lá que gosto tenha.
É que prá falar de gente eu não preciso descobrir o mapeamento genético que determina como x ou y se comportam. Não preciso ler 'o segredo' e todos os 39 livros sobre como desvendar o segredo do segredo do segredo de... vender livros.
Prá falar de humanos de verdade preciso pensar em maçãs.
Sob pena de, aí sim, voltar a um "paraíso perdido" muito do sem graça.
Sem graça, sem cor, sem gosto, sem som, sem fúria, sem desejo.