No princípio era o verbo...
Então vieram os jornais, revistas, informativos da igreja, aplicativos just in time... e os livros ficaram pesados demais.
A máxima de adquirir informação como instrumento primordial para a construção de sabedoria ou estratégia de ação foi divulgada aos ventos. Mas de que informação estou falando?
O que me faz comprar uma revista e me deparar com milhares de babados e taças de champanhe se não estou lá naquelas ilhas?
Ora bolas, se eu souber tudinho da vida do outro, fico tão íntima dele, mas tão íntima, que é capaz até de ele me chamar pra próxima feijoada ou batizado na família.
Por isso eu tenho que saber direitinho a metragem da bunda da mulher do ministro, por isso eu defendo o uso da força e do "atira depois pergunta" como forma de me defender da bala.
Outro dia ouvi de uma pessoa que admiro bastante: "O político X tem boas ideias, mas não gosto dele pois sei muito bem que ele tem uma amante".
Ora bolas de novo, mas isso é problema dele com a Hillary dele. Não meu. é particular demais eu querer saber detalhes tão pequenos de vós dois, se não formamos o "nós".
Meu único interesse nesse caso é: Qual verba ele gasta com isso, se a dele ou a minha? Se a privada, ou se a pública.
Meu único interesse nesse caso é: Qual verba ele gasta com isso, se a dele ou a minha? Se a privada, ou se a pública.
No mais, ele que faça o que bem entender com seu corpo, contanto que não agrida ninguém.
Onde foi que a exigência de castidade começou a vigorar sobre ideias e ações?
Quando foi que a linha que separa vida íntima de vida pública foi apagada?
Por que me exponho e acompanho, sem piscar, a exposição dos outros sobre o que não me diz respeito?
Quando foi que a linha que separa vida íntima de vida pública foi apagada?
Por que me exponho e acompanho, sem piscar, a exposição dos outros sobre o que não me diz respeito?
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